Brasil é pouco confiável para armazenamento de dados, segundo executivos

Estudo da McAfee com 800 gestores em oito países abordou o conhecimento dos executivos quanto as regulamentação de proteção de dados existentes
 
Executivos brasileiros estão migrando os dados de sua organização para outros países, de acordo com uma pesquisa global da McAfee com 800 gestores empresariais de oito países – Austrália, Brasil, França, Alemanha, Japão, Cingapura, Reino Unido e Estados Unidos. O estudo abordou o conhecimento dos gestores quanto as regulamentação de proteção de dados existentes nos seus países e as regulamentações de outros países, especialmente a GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados), que será implementada na União Europeia a partir de maio de 2018.
 

Segundo o estudo,  um quarto dos executivos brasileiros disse que sua organização está migrando ativamente seus dados para um país diferente. Os Estados Unidos são o país que os executivos preferem para armazenar os dados de sua organização, de acordo com 48% dos entrevistados. O Brasil foi escolhido por apenas 8% do total de respondentes da pesquisa. Mesmo entre os brasileiros, 58% disseram que preferem armazenar seus dados nos Estados Unidos.

Os entrevistados também responderam em quais países eles evitariam armazenar os dados da sua organização, por causa das regulamentações locais. O Brasil foi o terceiro colocado (27%), perdendo apenas para o México (38%) e a Índia (28%).

Quando questionados sobre quais países os entrevistados acreditam que possuem as políticas mais rigorosas de proteção de dados, apenas 2% mencionaram o Brasil. Em primeiro lugar, o Estados Unidos foi a escolha de 46% dos entrevistados, seguido pela Alemanha (16%) e o Reino Unido (13%).

Entre os brasileiros, a maioria (62%), diz que sua organização armazena parte dos dados no Brasil e 44% diz também armazenar dados nos Estados Unidos. Os principais motivos para isso são: fornecedores mais baratos (50%); pela legislação sobre regulamentação de proteção de dados nesse país (34%) ou porque o provedor de serviços da nuvem escolhido está localizado em um local específico (32%).

Os principais impactos negativos que preocupam os entrevistados brasileiros em caso de violação de um regulamento de proteção de dados são: perda de confiança do cliente (34%), penalidades financeiras (26%) e perda de clientes (26%). Quase um terço (32%) acha que relatar uma violação tem um estigma vinculado que causará efeito negativo na marca.

Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/home/ultimas-noticias/2017/10/27/brasil-e-pouco-confiavel-para-armazenamento-de-dados-segundo-executivos.html

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